sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Sociedade jogando sujo, pessoas cada vez mais longe, sorrisos sem significados e eu já não posso mais. E não é que eu não tenha lutado.

Dois por um

Uma vida, por trás de duas. Um querer, por trás de dois. E depois dizem que nós, jovens, só sabemos reclamar, como se nada estivesse bom, como se fossemos do contra. Esqueceram que já passaram pela mesma fase, pelos mesmos problemas ou até piores, pelas mesmas frustrações, dilemas e crises. Injusto é julgar alguém que apenas mantém os mesmo padrões de uma juventude relativamente “normal”, se é que existe tal estado.

Já não sei

Típico dia em que você chega cansado em casa, esperando ter o que fazer, algo como uma recompensa pelo dia puxado e cansativo que teve, mas... O de sempre. E não é que você queira algo de excepcional. Talvez um pouco mais de atenção, alguém pra conversar, te entender e quem sabe te dar um conselho.
Você, o seu quarto e as frustrações diárias. E olha que eu não sou pessimista.

sábado, 11 de junho de 2011

Como se durasse a eternidade

Desde pequeno, aprende valores inestimáveis e é eternamente grato aos que ensinaram tais coisas. Digno de uma criação completa, com amor, família presente, estabilidade e positividade, até aí, sem queixas.
E sobre quando você quer viver sua vida, mas há algo que te impede? E sobre as vezes em que você desejou não estar vivo, mesmo que por egoísmo, mas desejou, e tudo por conta do que estava passando? Situações momentâneas ou não, vividas por você, e que apenas você sabe a dor e a delícia de ter passado por cada uma delas.
Querer seguir em frente e não poder é a pior das coisas, é angustiante. E a angústia dói. É como um filhote de ave qualquer, que só deseja levantar vôo, mas não consegue. A diferença é que o motivo pelo qual a ave filhote não consegue voar envolve causas naturais, indo contra a liberdade inquestionável que, por meio de vários atos, conversas e palavras, um jovem busca. E talvez seja só mais um.
E chega um momento em que você se da conta que é só mais um, lutando por uma causa de fácil solução. Fácil o bastante para complicarem. E, mais uma vez, a angústia, sucedida do cansaço. Quando você está calejado de tanto lutar, de tanto as coisas darem errado, de tanto viver aquilo. E é quando você não aguenta mais. Ou quando você acha que não.
Sem falar das vezes em que você não é compreendido, das vezes em que você apenas diz o que sente e é reprovado, como se fosse um louco falando qualquer coisa. E então você vê que até um louco é mais livre. E você exagera, mas porque exageram com você. Algo como uma troca. E você, aparentemente, perde todas as lutas. Mas não se rende, não sabe por qual motivo, mas não se rende.
E depois você tem toda uma vida para se lembrar disso, porque tais reprovações podem virar trauma. Você nota que deixou de viver muitas coisas, mesmo tendo tempo para vivê-las agora. Parcialmente, claro. E vê que deve a vida a eles, os que tanto reprovaram você, buscando acertar, mas que erraram por diversas vezes. E prende o choro, porque não vale à pena chorar.
E, com bastante revolta, faz o que te pedem, vive a vida que querem que você viva, faz de conta que não se importa – algumas vezes – e disserta sobre eles.

Sobre uma terça-feira conturbada

Era terça-feira, fazia frio, mas nada que fosse maior que a vontade de chegar em casa. Eu só precisava chegar em casa.
Eu ouvia eles falando sobre mim, mas não entendia bem o que falavam. Algo como um ruído. Foi uma mistura de sons, olhares, pensamentos... Todos fora de sintonia. Eu precisava descansar.
Como num filme de comédia, foi tudo estômago a fora, literalmente. Se fosse possível, eu teria vomitado minha alma. Pior do que estar sujo de seu próprio vômito e sem condições de agir sozinho, é ver a repulsa e o desprezo estampado no rosto de cada uma daquelas pessoas que ali se faziam “presentes”. Pude ver também a indignação, como se fosse minha culpa vomitar ali, onde várias pessoas circulavam e ainda circulariam. Na verdade, era minha culpa, mas eles não sabiam, não era da conta deles.
Pois bem, se um garoto branco, de cabelos claros e olhos castanhos tivesse uma missão, aquela terça-feira, essa missão teria sido muito bem executada. Admiráveis gestos que me fizeram parar e pensar em muitas coisas, diversas situações. Diferente daquelas pessoas egoístas, o garoto me ajudou, me guiando até o banheiro mais próximo para que eu pudesse me limpar e ainda encontrou uma maneira de falar com a minha irmã e minha mãe, para que o ajudassem a lidar com a situação, afim de que tudo acabasse bem.
Eu pude ouvir a conversa entre o taxista e minha irmã, mas não tinha força o suficiente para prestar atenção e entender o que diziam. Tudo soava como um amontoado de palavras sem sentido.
Do rosto de preocupação de minha mãe, à poltrona fria e aconchegante do hospital. E me recordo do furo desnecessário que a enfermeira fez em um dos meus braços, e do outro, o qual o soro passou frio e lentamente em minhas veias. Lento o bastante para que eu pudesse cochilar.
É difícil descrever qual sensação mais tomou conta de mim, porque eu vivi a explosão delas, que entravam em choco constantemente. Por sorte, tudo acabou bem. E a gratidão paira, de mim para eles, os que me ajudaram.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Did it hurt when you fell from heaven?

A queda deve ter sido dolorosa, mas que fique bem claro que não lhe causou estrago algum. Dói tamanha perfeição? Acho improvável, não há quem não goste. Tudo que eu desejaria encontrar, separadamente, em todas as pessoas que eu me envolvesse, encontrei em você, apenas em você. Uma única pessoa e tão perfeita.
Penso que pode ser um sonho, algo surreal. Qual motivo levaria alguém de tamanha exuberância ficar com alguém como eu? Não sou perfeito.
Pois bem, quando você existir, me procure.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Sobre o texto publicado na quinta-feira, 7 de abril de 2011.

(Correção de dados e acréscimo.)

O número de crianças mortas, vítimas da chacina, passou de dez. Infelizmente temos mais essa notícia, essa má notícia.
Uma carta foi deixada pelo autor do crime, não há como saber exatamente o motivo que levou o indivíduo a cometer tal ato cruel, mas é evidente que o mesmo sofria de problemas psiquiátricos, até mesmo por conta do que havia escrito na carta.
Analisando a situação por outro ângulo, esquecendo o ocorrido, Wellington Menezes também foi vítima. Sofreu bullying, relata em carta.
Não há sofrimento vivido que justifique o feito, não há nada que possa de fato justificar, mas os problemas do autor do crime vêm de antigamente, da época em que estudava na escola que foi cenário do massacre.
Aos poucos surgem mais pistas para a compreensão do ocorrido. Muitos podem ser os motivos, mas nenhum que possa justificar.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Triste e inquietante 7 de abril

Descaso e esquecimento. Duas palavras que traduzem o que não pode acontecer, mais uma vez, no Rio de Janeiro. E no Brasil, melhor dizendo. O autor da deprimente e lamentável chacina, ocorrida nesta quinta-feira, não está mais introduzido na sociedade, mas o caminho é investigar o que sucedeu tamanha crueldade, e como alguém pôde tirar a vida de dez crianças inocentes, deixar outras feridas e, como se não bastasse, tirar a própria vida. E não é que a sociedade precise de alguém como esse indivíduo, mas é um caso intrigante.
Esperar para ver como os fatos se sucedem soa como comodismo. É a hora de tentar, usando de sua maior arma, convencer o resto do mundo de que a união faz sim a força. Hora de parar para pensar que hoje tamanha crueldade aconteceu no Rio de Janeiro, mas amanhã pode ser aqui, na terra da garoa. Solidariedade conta muito.
Que todas as forças positivas estejam reunidas e pairando sobre os familiares das vítimas, que as pessoas possam ter mais compaixão e que sejam esclarecidos os fatos, que não trarão as vidas tiradas de volta, mas ajudaram na compreensão do caso. E vale ressaltar que compreender não está necessariamente ligado a aceitar.

Votos solidários e sinceros de um futuro jornalista, que se importa com o mundo em que vive e que, se não soar como ousadia, deseja que tudo seja esclarecido. Paz para todos.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Mais uma primavera para minha coleção

Sexta-feira: acordei triunfante, mas um tanto tímido. Talvez fosse bobeira, pode ser. Vai ver minha cabeça pensou muita coisa, e tudo em pouco tempo. Talvez dezessete anos tenham passado mais rápido do que deveriam, e não mais voltaram. Talvez uma primavera ganha, implique em algumas coisas que antes não faziam muita diferença. Parece banal, pareço banal.
Quinze, dezesseis e até dezessete anos e tudo que se quer, é dezoito. Quando se consegue, parece besteira. Você parece besta, por ter desejado tanto uma coisa e, quando a tem, não faz tanta diferença. Você não se sente diferente.
Idade é algo que difere, tecnicamente, em escolhas, princípios e modos de pensar. Mas não é tudo, não é apenas a idade. Há (tantos) outros fatores que implicam em nosso modo de viver, pensar e realizar vontades, em como vivemos e desejamos viver. Enfim, em nossas escolhas. A maior idade não é um fenômeno, e nem o torna mais ou menos importante. Na verdade, você é o mesmo, com as mesmas ideias, com os mesmos valores... Só que com dezoito anos. E que fique claro que mudanças acontecem, sim, mas não dizem respeito à idade: as mesmas podem acontecer a qualquer momento e apenas depende de como você age, vive e a forma como pensa.
Com um tempo, ao assoprar as velinhas, você não faz apenas um pedido. Agora, aos dezoito, você não deseja apenas uma coisa. Você quer mais coisas, você sente mais vontades. Pois bem, talvez isso tenha mudado: você se tornou mais ambicioso. E talvez isso não seja tão bom ou não tão bom. Ou talvez seja. Você se tornou mais crítico, também.
Você mudou, o mundo muda. Mas você não mudou pelo fato de ter feito dezoito anos, você mudou agora. Escrevendo esse texto, você mudou. Pensando, você mudou. A idade não interferiu, mudanças acontecem a qualquer momento, com qualquer idade e aonde quer que você esteja.
O primeiro pedaço de bolo não é mais tão cobiçado, mas, para você que decide a quem dar, é realmente importante. E talvez você tenha mudado mais esse conceito. Ou não.
Um "feliz aniversário", agora, soa ainda mais profundo. E quando esquecem, vira mágoa.
Um telefonema, uma mensagem, um e-mail e tantas outras coisas ganham ênfase, recebem mais valor. E quando não cumpridas, a decepção é dobrada. Tudo é válido. Ou seja, sim, você mudou. Obteve êxito.
Até o desabafo de um aniversariante, que acabou de completar dezoito anos e mal sabe o que fala, é digno de consideração. E talvez compreensão, a sua.

Dezoito, um dia, algumas horas e alguns segundos. E eu viveria tudo outra vez.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Desejando que você lesse, escrevi

Há sete anos. Lembro perfeitamente o que éramos e, hoje, sei muito bem o que nos tornamos: estranhos. A indiferença tomou conta, dando todo espaço para novas amizades substituírem o vazio que você, quando foi embora sem dar tchau, deixou.
Pois bem, voltando uns sete anos, éramos tão chegados. Amigos, confidentes, parceiros, irmãos e tinha quem dissesse que éramos namorados, lembra? Mas isso foi no começo, assim que começamos nos falar.
Lembro, ainda, que você tinha os mesmo gostos que eu. Ora, hoje em dia já não sei mais qual seu gosto. Se eu sei, não lembro. Não é que eu queira não saber mais sobre você, não é que eu deseje ficar longe, perdendo todo contato e vínculo que tenho contigo, mas é culpa da possibilidade, culpa da única opção que você me deixou. E tenho dito.
Pensei em ligar quinze vezes ou mais, até você entender que seu amigo sou eu e que, não, você não pode e nunca poderá ter outro amigo igual a mim. Mas não o fiz, e talvez isso tenha feito a diferença. Pensei em chamá-la pra sair. Aliás, até chamei.
Um relacionamento estável, de colegas, nunca me interessou. Sou egoísta, quero sua amizade por completo e é justamente assim que me dei a você todo esse tempo: por completo.
Até posso escrever mil coisas aqui, desejando que essas mil coisas a toquem, mas sei que seria inútil. Conheço, apesar de agora distante, todo seu jeito de ser.
O que nunca pude foi esquecer os momentos com você, pois seria o mesmo que, como dizem, “tapar o sol com a peneira”. Seria como fingir que nada faz diferença, que tudo foi em vão e eu não dou a mínima. Seria mentira.
São muitas suas opções de vida, acredito, e desejo que todas dêem certo e que você possa escolher a que julgar melhor. Que você tenha muitas possibilidades, que possa escolher seus amigos e que não mais me escolha, pois conheço pessoas bipolares e com transtornos de personalidade, mas você é demais. E confesso, ainda, que não suportaria outra "perda" dessas, pois fez e ainda faz toda diferença.
Ah, feliz aniversário atrasado. Não tive coragem e nem estômago de lhe desejar no dia, porque não suportaria sua resposta. E não queria pensar que você poderia estar tramando uma super-festa, para seus super-novos-amigos e eu não iria. Egoísmo meu.

Segunda-feira, 7 de março de 2011.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Quase

Mais ou menos quente, quase frio, mas ainda morno. Quase um beijo, mas era abraço. Quase perto, mas tão longe. Quase impossível, mas nada é. Quase nós, juntos.
Em uma mente pessimista, cheia de medos e receios, a palavra quase se torna presente, tornando tudo tão... Quase lá. Vale ressaltar que quase, não é. É, apenas, quase.
Que sejamos otimistas, ricos em pensamentos positivos e, assim, livres de quase foi, quase lá... Quase.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Dezoito e vinte, pensei em você

Há algum tempo me faço as mesmas perguntas, sinto que mudei, penso o que não devo pensar, falo o que não devo falar e, indo mais além, penso em você.
Por outro lado, ganhei tempo pra perceber que, sim, sou capaz de gostar de alguém. É intenso, dura bastante e, por dentro, me odeio por isso. São coisas que apenas notei depois de gostar de você, e foi só por isso.
Dezoito horas e vinte minutos, alguns segundos e eu pensei em você. Isso se estendeu e ainda penso. É tudo.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Improvável

Os dias passam, e mais parece que eles voam. As horas parecem passar da mesma maneira que passam os minutos. Ou quem sabe os segundos? O que parece não passar nunca, mas sim se fortalecer a cada dia mais, é o que sinto quando te vejo. Quando você sorri e me diz coisas que, aos olhos de outras pessoas, parecem não ter sentido algum. Quando você passa por mim e sorri. Quando eu te ligo e ouço sua voz, mesmo que por uma fração de minuto. Não passa, parece que nunca irá passar... É muito intenso para passar assim tão rápido.
Em dias como este, sou eu, escrevendo sobre sentimento, sobre tudo o que não deveria ser dito. Sou eu recebendo o troco da vida. E é exatamente o preço que se paga por se esquivar de quem está ao seu lado, de quem corre atrás de você, de quem te dá o valor que você merece. O jogo vira e, mais tarde, é você quem corre atrás.
Pode ser que daqui pra frente às coisas mudem, mas seria improvável. Pode ser que eu esteja enganado sobre meus sentimentos, o que considero difícil. Pode ser que me torne, mesmo que aos poucos, dependente de você. Prefiro que o tempo diga por mim, que as coisas se desenrolem com ele, o mestre, o tempo.
Assim, falando abertamente de sentimento, que possa servir de ajuda aos "apaixonados de plantão", que sirva de lição. Que sirva a mim e a você, que lê isso tentando imaginar quem pode ser essa pessoa, o que de fato sinto e se vai passar. Certo, eu também tento imaginar as mesmas coisas, me faço perguntas com frequência e, assim, não chego à conclusão alguma. Já mencionei o tempo? Pois então.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

De agora

E, diante de tudo o que aconteceu, me restou música, dúvida e uma xícara de chá.

Aprendizado diário

Em certa ocasião alguém me disse que, bom, me disseram que sou seco, que não demonstro o que sinto e, consequentemente, afasto as pessoas de mim. Certo, vamos por partes... É mais fácil demonstrar o que se sente quando, desde muito cedo, você aprendeu a ser assim. É mais fácil quando vale à pena. É mais fácil quando você se sente motivado. É mais fácil quando você nasce assim.
Aos que me cobram, paciência. Aos que julgam, cuidado. A nós, secos, assim rotulados por não sabermos demonstrar com facilidade nossos sentimentos, deixo a dica: o tempo e a força de vontade são os únicos encarregados para agir em prol da mudança, mas que fique claro que grandes mudanças não acontecem de uma hora para outra, é necessário que se espere... Ah, o tempo. É necessário, ainda, que se abstraia a cobrança, aprenda com a crítica e ignore a pressão que o Mundo e as pessoas colocam sobre você, pressão essa que não acrescenta absolutamente nada de positivo em nossas respectivas vidas, mas é algo comum e devemos saber lhe dar com isso.
Portanto, sejamos todos flexíveis. Afinal, essa eterna caixa de surpresa nos reserva muito mais do que ousamos imaginar.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Doce férias

Em torno de todos os pontos positivos - confesso que não encontrei negativos - dessas férias, posso afirmar: não estou afim de voltar com a rotina. Isso é sério.
Tão bom poder ir dormir quando o dia está amanhecendo, e apenas acordar na hora do almoço ou café-da-tarde. Tão bom sair sem ter hora pra voltar. São férias, doce férias. Mas uma hora o doce acaba e você precisa se conformar com o amargo, certo? Então que seja, vamos lá!
Saudando a não desejada e esperada rotina. Saudando os problemas e, na medida do possível, preparando um confronto contra os mesmo.
Tão certo quanto o doce das férias é o fim delas. Então, que seja.

Mais uma vez, eu, Ig.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Sejamos todos (muito) bem vindos

Oficializando o ingresso nesse blog, uma vez que o antigo foi pros ares.
Muito clara a razão pela qual decidi reinserir o blog em minha vida: necessidade de expressar o que penso. E, como bem cumpre, saber o que as pessoas pensam a respeito e sobre outros assuntos.


É tudo. Beijos, Ig.