quarta-feira, 20 de abril de 2011

Did it hurt when you fell from heaven?

A queda deve ter sido dolorosa, mas que fique bem claro que não lhe causou estrago algum. Dói tamanha perfeição? Acho improvável, não há quem não goste. Tudo que eu desejaria encontrar, separadamente, em todas as pessoas que eu me envolvesse, encontrei em você, apenas em você. Uma única pessoa e tão perfeita.
Penso que pode ser um sonho, algo surreal. Qual motivo levaria alguém de tamanha exuberância ficar com alguém como eu? Não sou perfeito.
Pois bem, quando você existir, me procure.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Sobre o texto publicado na quinta-feira, 7 de abril de 2011.

(Correção de dados e acréscimo.)

O número de crianças mortas, vítimas da chacina, passou de dez. Infelizmente temos mais essa notícia, essa má notícia.
Uma carta foi deixada pelo autor do crime, não há como saber exatamente o motivo que levou o indivíduo a cometer tal ato cruel, mas é evidente que o mesmo sofria de problemas psiquiátricos, até mesmo por conta do que havia escrito na carta.
Analisando a situação por outro ângulo, esquecendo o ocorrido, Wellington Menezes também foi vítima. Sofreu bullying, relata em carta.
Não há sofrimento vivido que justifique o feito, não há nada que possa de fato justificar, mas os problemas do autor do crime vêm de antigamente, da época em que estudava na escola que foi cenário do massacre.
Aos poucos surgem mais pistas para a compreensão do ocorrido. Muitos podem ser os motivos, mas nenhum que possa justificar.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Triste e inquietante 7 de abril

Descaso e esquecimento. Duas palavras que traduzem o que não pode acontecer, mais uma vez, no Rio de Janeiro. E no Brasil, melhor dizendo. O autor da deprimente e lamentável chacina, ocorrida nesta quinta-feira, não está mais introduzido na sociedade, mas o caminho é investigar o que sucedeu tamanha crueldade, e como alguém pôde tirar a vida de dez crianças inocentes, deixar outras feridas e, como se não bastasse, tirar a própria vida. E não é que a sociedade precise de alguém como esse indivíduo, mas é um caso intrigante.
Esperar para ver como os fatos se sucedem soa como comodismo. É a hora de tentar, usando de sua maior arma, convencer o resto do mundo de que a união faz sim a força. Hora de parar para pensar que hoje tamanha crueldade aconteceu no Rio de Janeiro, mas amanhã pode ser aqui, na terra da garoa. Solidariedade conta muito.
Que todas as forças positivas estejam reunidas e pairando sobre os familiares das vítimas, que as pessoas possam ter mais compaixão e que sejam esclarecidos os fatos, que não trarão as vidas tiradas de volta, mas ajudaram na compreensão do caso. E vale ressaltar que compreender não está necessariamente ligado a aceitar.

Votos solidários e sinceros de um futuro jornalista, que se importa com o mundo em que vive e que, se não soar como ousadia, deseja que tudo seja esclarecido. Paz para todos.